Amar é permitir sempre. Amar é deixar que o outro vá — ou que fique, se assim o desejar. Amar é ter um respeito absoluto pela própria liberdade, e pela liberdade do outro. Amar é compreender sempre. E isso não significa apenas entendimento racional, vai além, muito além: Amar é reconhecer, afetuosamente, o direito que o outro tem de fazer suas escolhas. Mesmo que essas escolhas eventualmente me excluam.
Edson Marques
(do livro Solidão a Mil)